segunda-feira, 19 de agosto de 2013

INFINITOS
Ela chega na praia...Olha para o mar, caminhando descalça sobre a areia da praia, sapato nas mãos, biquíni rosa... Molha os pés... E retorna seu caminhar, sentasse sobre uma pedra por um longo período, fica ali a apreciar a vista, começa a meditar e se entregando totalmente aquele momento de total sintonia consigo mesma. Retorna ao mundo real aprecia o sol, o barulho das ondas batendo nas pedras, como também, não pode deixar, de apreciar o voo das gaivotas no céu, Fixa sua vista no mar e consegue percebe um pequenino barco... Se distanciando... Diminuindo cada vez mais na sua vista.

A moça então na sua completa solidão faz para si mesmo em pensamento suas comparações: Vivemos entre infinitos; O infinito do céu; o infinito do mar; o infinito do amor!

O vento bate forte no seu rosto rapidamente, balançando-lhe os cabelos, sussurrando em seus ouvidos, que
uma chuva esta se aproximando. A moça levanta e caminha na companhia da sua infinita, desejosa solidão.

                                                                             MARGARETH CUNHA


Infinito Particular
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes

Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber

Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

http://youtu.be/tngbEzRyRTM

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