sábado, 16 de agosto de 2014


Paz e guerra
Paz pode  vim a ser  conquistada através de guerra?

Guerras estas que podem se devastadoras ate silenciosas...
Guerra, guerras de palavras, de ações... Com mudanças. Transformações!
Guerras por vezes tão intensas, feitas de batalhas individuais que visão a Paz  interior que por vezes vai de encontro a interesses coletivos por outras vezes contra.
Os caminhos que trilhamos nas estradas cheias de curvas, que não são estradas exclusivas, pois fato é que muitos cruzamentos que faz com que nossas vidas se esbarrem  em outras vidas constantemente, não como vive por objetivos individualistas somos Inter-laterais  e é este fato  que  dá sentido ao se existir .

O AMAR DÁ SENTIDO TAMBÉM ,  LÓGICO, afinal apenas carregamos com a gente na morte nossas emoções gravadas em nossos cérebros. 

Todo ser vivo respira o mesmo ar... O vento que arrasta as folhas ressecadas e o mesmo  que entra
pelo nossos  pulmões a dentro e nós dos dar sustentabilidade e permitem o aspirar e inspirar. Ninguém sobrevive totalmente só , nem é capaz de garantir sua sobrevivência sozinho , vivemos a nós  ajudar no anonimato  e contando com apoio de anônimos também, por vezes, estes que de alguma forma esta a nós servir mesmo quando muito distante de de nós

Para ser um ser humano que chegue um dia a se encontrar com a Paz interior e preciso traçar e vencer guerras internas, destruindo obstáculos  por vezes nem reais, imaginados mesmo. 

O infinito particular de cada um é feito da soma de conquistas estas que se faz concretas nas escolhas pessoais.

Quem deseje alcançar uma vida com abrangência plural tem que se envolver com causas com situações que sejam anciãs de outras pessoas  também, tem que doar a sua mente a construção de um pensar conjunto  e caminhar entre seus  pares em manchas determinadas e gritos que ecoam . 

Não pense que vai conseguir curar dores ... mas faça a " sua arma"  tuas palavras, teu sorriso, teus ouvidos, tuas mãos  e não se sentirá só quando precisar traçar suas guerras principalmente socialistas !

                         MARGARETH CUNHA





PAZ E GUERRA

As Mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema e são de terra.
Com mãos se faz a guerra e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

http://youtu.be/K0M5K95uPLE


Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
— que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.
Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos…
pegajosas de lodo e sangue denso.
Como ficaram meus dias, e as flores claras que pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
Ah, o clamor dos homens gloriosos
atravessando ebriativamente os mapas!
Antes o murmúrio da dor, esse murmúrio triste e simples
de lágrima interminável, com sua centelha ardente e eterna.
Senhor da Vida, leva-me para longe!
Quero retroceder aos aléns de mim mesma!
Converter-me em animal tranquilo,
em planta incomunicável.

Em pedra sem respiração.

Carlos Martins





Quebra-me no giro dos ventos e das águas!
Reduze-me ao pó que fui!
Reduze a pó minha memória!
Reduze a pó
a memória dos homens, escutada e vivida…

Cecília Meireles, in ‘Mar Absoluto’