terça-feira, 18 de dezembro de 2018

DA JANELA

Da janela
Chove de novo... CHORO
Vento frio... Olho da janela
Pingos batem no vidro.
O vento assobia,  assobio junto

Tanto espantar a dor, que se faz de sua ausência.
Nada apaga a verdade a  vivencia
modificou-se
Entristecendo-me
Chove de novo. CHORO
Olho pela janela; Pedrinhas de gelo batem na vidraça.
Nada tem graça
Um vulto se aproxima me iludindo
Chego a sorri por dentro...
Debaixo do guarda chuva, escondido na capa de chuva.
Não é você! NÃO É!
Volto ao convívio com a minha tristeza
Eu aqui só, nesta noite fria.
Recorrendo a meias nos pés e chazinho para me aquecer.
Mais uma como tantas outras sozinhas no meio de multidão de gente
Que desfilam pelo mundo
Eu igualzinha a muitas outras. SÓ NO MEIO DA MULTIDÃO!
Chove e eu choro; lagrimas pingam dos meus olhos.
E rolam pelo meu rosto
Os dias vagam, passando rápido.
Tento espantar a dor cantarolando e assobiando
Voltada para o meu mundinho interior,
Pensamentos rodam em minha mente,
Meus fies companheiros estão me visitando
Corro para a escrivaninha precisa recebê-los
 Urgentemente; com lápis em papel; Meus poemas. 
CHOVE, eu choro pingando minha dor
Misturando-a com a gotas de tintas no papel.
Visando desenhar novos horizontes
                Margareth Cunha

Nenhum comentário:

Postar um comentário