terça-feira, 20 de maio de 2014

Não quero sequelas, sequelas que podem vim invalidar em medos de se errar, tipo dor de amores mal amados que bate como um vento no teu rosto e partem, não te acariciam como brisa, geralmente vivido no platônico e no anonimato, não assumidos nem porque o sente... Tipo pipa que arrebenta o fio e voa sem saber aonde vai para; Quero ser a linha da pipa  e dando muita linhas, linhas, linhas e mais linhas ajudar o meu amado ventar e dançar no meio das nuvem dos próprios sonhos

Não quero ser na vida de alguém sequelas que leva o outro a vim a se arrepender daquilo que apenas desejou e sei lá porque não tenha consumido, e muito menos desejo me descobrir um dia a me senti assim; afinal o livro sagrado afirma que pecamos ao desejamos, se e para ir para o inferno, quero ir não por meio pecado, mas por pecado inteiro!

Tenho fome de vida... Por vezes consequências marcam... Então que marquem se fazendo valer apena, por ter deixado que a alma voasse livre em paixões e assim passe a viver invadida de lembranças que criaram moradas e poderão ser sempre visitadas.

Momentos loucuras, ternuras, loucuras, prazer de se ver proporcionar prazer, num simples olhar, em toques e retoque de atos que buscam ver um sorriso no rosto de quem esteja a dividir o dia a dia com você e vise versa. Ha simplicidade de momentos inesquecivelmente e bem vividos... Pequeninos gestos como um oferecimento do pote de açúcar com carinho, realmente mostrando que tem vontade de lhe adoçar a vida. Momento simples que parecem carregar os grãos da felicidade; Felicidade, consequênciamento de momentos de entregas quando feitos de doação, sinônimo de dedicação real.

Tenho fome de vida... Por vezes consequências marcam... Porque felicidade por vezes pode vim a ser sentida longe do real, se tratando apenas de algo imaginário e assim consequentemente vim a vira pó que escorre pelos dedos e em uns minutos carregar anos de ilusões. Felizmente a de haver sempre uma parte da historia bem aproveitada a virar fato histórico a ser contado

Por vezes damos passos errados e olha que podemos ate ter mentalmente os calculados e recalculando-os, durante dias, meses anos das nossas vidas ter os planejados passo a passo, mas vida se faz caminhando... Sequenciando... E sei lá... Somos humanos e medramos... Sei lá... Desacreditamos em nós mesmo e desta forma é que estaremos a dar asa a tal falta de atitude que lançara em nossos futuros o tal sentimento de vazio por razão simples que por um momento acha ter deixado de viver algo que venhamos a classificar como que seria muito importante e insubstituível no nosso imaginário onde por vezes vemos arco-íris atrás das nuvens, mas a verdade é que o sol ainda esta lá fora ele é lindo.

UFA vou ao espelho pentear meus cabelos abrir a porta e da uma volta por este mundo redondo e por ele redondo assim ser, às vezes ficamos andando em circulo, mas se pegamos as estradas elas seguem em frente em linha reta e logo, logo disparamos com novos horizontes.


Margareth Cunha
O PASSADO É OUTRO LUGAR

Por que esquecer o passado?
Demônios presos em gaiolas de ouro,
Fadas nuas sedutoras sem nomes,
Encontros nas esquinas,
Seriam encontros ou olhares?
Demônios...
Ogros...
Bestas...
Bichos papões...
Amigos de uma existência reprimida.
Abaixo a minha cabeça,
Humilho-me por ser o patinho feio,
Será que um dia virarei cisne?
Ou serei um ganso velho e gordo
Pronto para virar patê?
Demônios amigos meus,
Abro suas gaiolas...
Voem...
Voltem a Deus,
Vocês sãos as mais belas de suas criaturas,
Arcanjos belos caídos por ama-Lo tanto,
Abandone-me só no meu quarto,
Não fui criado para viver livre.
Fui criado para ter responsabilidade,
Ser árido como o deserto,
Ser alucinógeno como peiote,
Sonhar com os amores que tive,
Com os amores que terei,
Mas o passado é outro lugar,
Fui triste infeliz,
Mas amei...
Como amei hoje apenas solto meus demônios.
E fico só.
Talvez hoje eu chore...
Mas meu condicionamento me impede de liberar a lagrima,
Então sinto a dor das lagrimas que suprimi.
No voo de meus demônios lindos,
Eles sorriem para mim e convidam para um salto...

André Zanarella 24-10-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4495417


Decida-se, passado, desapega.
Desapego útil, por diversas é entendido
Como estar preso a, na minha acepção
Entendo como tranca pra felicidade.
O apego seja material, humano ou espiritual.
Torna-te egoísta, cego, impossibilitando viver, provar, dar-se e permitir uma nova vida.
Agradeço a Deus, sempre vigia, misericordioso, tudo que vivo, e agradeço mais ainda a aurora, o renascer.

Desapego, mas levo o que de bom fica
Apego, livre de sobremaneira sempre juntos
E o silêncio mais alto, seu nome grita.

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