sábado, 16 de maio de 2015

UM BARCO


Havia um barco dois tripulantes ...
Um homem, uma mulher,
Um barco a flutuar,
Lá vai...o barco navegando sobre correntezas fortes
Um homem numa ponta,
                         Uma mulher na outra ponta,
                     Dia                                                  noite
                     Noite                                               dia
                      Dia                                                  noite
                                        Se rema...
                                                Se rema....
                                          Mesma direção
                                         Direção diferente
                         Um
                                 Barco
                                               Á
                                                  Afundar
                                                               Se  rema... Se rema... Se rema...
                      Um olhar ... lembranças... passado tão recente...
                             Corpos se achegando...lábio de encontro com lábio
                                       Mão sobre mão...uma sobre a outra... lutar...
                                                   Remar juntos... mesma direção...mesmo objetivo...
                                                                    sobreviver...renascer das cinzas
                                                                                                 Margareth Cunha

terça-feira, 12 de maio de 2015



Sobre cobaias... Somos nós? Cobaia eu, tu, eles
Correndo contra todos
Correndo contra o tempo; Teorias
Fatos históricos, fatos de vida. Emoções!
Mudanças gerais de fatos dados como real,
Mostrando que nada e definitivo; Concluído!
Ou mesmo totalmente revelado
Confusão do oculto, que acústicas ilusões, curiosidade e fantasias.
Relação de fatos entrelaçados,
Que pode finaliza em aceitação da loucura, minha, tu, deles.
Aprender com...
Desvenda o que não saber, sem concluir nada...
por vezes, desejo de abandono de causa...
o ódio domina...intimida e reluta...
Não há finalização.
Mesmo sem canta no mesmo ritmo
Misturasse, bagunça e transforma. Metamorfose!


Esta luz que aparece a frente e apenas guia?
Algo agita corpo e alma... Quando o encontro se faz presente,
De onde vem, pra onde vai...
Porque tens invadido os sonhos meus?
Navego neste jogo sabendo-se cobaia;
Experimente-me
Bagunça minha mente... Confunde... Mente, engana-me; Mas liberta-me
Doideira... Se contasse, ninguém entenderia,
Mas neste jogo entrei e sigo desejosa de algo mas de verdade, mim... Arisco!
Conclua tua abra...
MARGARETH CUNHA




Vida de Marionete

Tino

No Divã da sala, um corpo sem fala
Com a vida exposta
Revirando o passado até pelo avesso
procura resposta.
Será que o teu destino
Brincou com a tua vida, te jogou confete,
Sem alma, sem amor, igual Marionete
Deixou riso no teu rosto e lagrimas no coração...
Igual a um menino
Que largou a mão de Deus e quis seguir sozinho
Agora geme e chora, é ave sem seu ninho
Se perdeu pelo caminho sem saber voltar.
Fala com as paredes mas não ouve a voz do Pai
Dizendo: "Filho Estou Aqui"
Solta o grito preso na gargata:
"Ó Meu Deus, A Dor é Tanta", use a tua Fé.
Que tudo vai mudar
tanto que te amo
Te quero nos meus planos
Pra te fazer Feliz...!


SOMOS  MAIONETE, COBAIA NAS MÃOS UNS DOS OUTROS?

sábado, 4 de abril de 2015

Afastada de tudo e de todos
esta semana sinto apenas um vazio
que me tem tirado além do sono
a incerteza se estou a existir
ou mesmo apenas passando por aqui...
Existira mesmo um ponto X...
onde se sai renovado
de um buraco fundo?
Pode ate parecer que seja fácil, 
infelizmente nada é tranquilizante ... Mas não perdi ainda
nem a fé nem a esperança.
Ainda tenho a pá na
minha mão...”

Fazer morada
encontra um espaço só seu dentro de um coração
tão marcado por dores e falsas ilusões( um coração adulto)
Reabrindo portas, encontrando chaves perdidas dentro de um ser
Que vai se libertando...se destravando, se preenchendo
Recuperando a alto estima
Da- lhe acesso a segredos trancafiados com cadeado
Então rege, molhe jardineiro
O fruto que vem desfrutando,
O suco que vem sugando,
s/ agua com doces palavras
Flor... tua atenção... faz nascer flores no meu jardim.
Perfuma meu ser... aroma sentido a distancia
Adormecendo em mina narina teu cheiro...
Me preenchendo com as tua singularidades
Tão comuns, mas tão particularmente belas para mim.
Cativar
Tornar alguém importante em seu viver...
Cativar
Zelar, se torna uma parte do outro ser.
Compromisso não assinado em papel
Mas assinado na alma.
De gesto,
De respeito,
De atitudes,
De dedicação,
Fazer morada num coração,
Assumi a responsabilidade pela parte que lhe convém
Fica não parta...meu coração tem um espaço que é só seu.
Para o resto da mina vida não esqueça... NÃO ESQUEÇA. ME CATIVASTE DE VERDADE!
MARGARETH CUNHA

domingo, 18 de janeiro de 2015

Digo tudo sem nada dizer,
 pois achando esta a dizer tudo, 
não digo nada 
e não me perderei no vazio de um dia nada ter dito
Mas não é com palavras que precisamos dizer tudo; 
Compreendo! 
pois meu corpo fala, levita , dança, vaga
e se alimenta da própria convivência de se sentir-se...
De se achar o máximo, dentro de um mínimo
De estante de prazer ingênuo
de se ímpar
GRITO.. quero gritar...GRITA COMIGO??/
O que é linguagem?
O que é sentir, o que é tocar... energia invisível... do se engolir
AMAR, desejo tolo de se deixar invadir 
e possuir o outro
rodopiemos nos corpos nesta cama,
onde logo, logo estará outros corpos a rodopiar.                    
Margareth Cunha.